2009-10-27

Gritos... e um passeio na cidade velha

Que maldito grito é esse?
Como se não bastasse esse lugar ser escuro, sinistro e deserto, ainda tem esse grito. Embora eu já esteja um pouco acostumado com esse tipo de cenário, aqui as coisas parecem um pouco diferente. Um pouco mais... real. Essa neblina espessa, esse frio na espinha, esses vultos no canto do olho, essa sensação de estar sendo observado... ou melhor, o FATO de estar sendo observado. Observado por coisas estranhas, não-naturais (ou seria sobrenaturais?). E mais uma vez esse maldito grito.
A xerife disse que isso é normal. Aparentemente esse grito feminino não para nunca. E cada vez fica mais alto, pois estamos indo em sua direção. Não, não estamos indo salvar uma donzela indefesa ou coisa parecida. Estamos indo na casa de um tal Dr. Twist. Estamos indo pegar uma arma para acabar com a coisa que está matando os mineradores. Bem, pelo menos eles estão indo para isso. Mas eu quero saber mais sobre aquele estranho artefato endereçado para a senhora Madeleyne Stephenson, uma cientista que morreu há algum tempo. Parece que foi ela que deixou esse lado da cidade assim. Agora não sei se o fato dela estar morta é bom ou ruim.
Enfim chegamos no lugar, e é exatamente daqui quem vem o grito. Mais parece uma mansão mal-assombrada do que a casa de um cientista. Bem, na verdade eu nunca vi a casa de um cientista, mas não era assim que eu imaginava. Inclusive não imaginava que esses caras eram tão... excêntricos. Esse exótico criado que nos atendeu mostrou o aparelho 'gritador', ou seja lá como eles chamam. Diz ele que é uma forma de defesa contra as criaturas que se espreitam nesse lado da cidade.
A xerife já foi logo pedindo pela tal arma, então aproveitei a saída do criado e troquei algumas idéias com o doutor sobre o artefato da louca. Ele começou a falar sobre um possível plano maluco para o artefato. Só não entendi se isso era só uma dica dele ou se era um plano do próprio doutor! Se for, agora nós sabemos de tudo com antecedência... mas no momento não importa muito. Eu nem consigo prestar muito atenção no que ele fala, não só por causa dessas coisas estranhas espalhadas pela casa, mas pelo maldito grito que não para nunca. Ainda bem que o criado já trouxe a arma (uma espécie de arma antiguada e perigosa) e nós estamos de partida.

Jimmy Jones

2009-10-24

A boca do Demonio

Alex sai de manhã cedo ao encontro de Black Jack, na noite anterior ela conseguiu um serviço com Devon Might após lidar com um trapaceiro numa mesa de poker no Golden Rose, e Black Jack seria quem levaria Alex até o local do serviço. O trabalho não era simples, mas a remuneração compensava, e quando se falava de uma remuneração que compensava Alex não se preocupava tanto assim com a dificuldade do trabalho.
O serviço seria na mina de ghost rock, Alex deve ficar de olho nos mineradores para que nenhum deles tente pegar uma pepita sequer de ghost rock.
Black Jack explicou sobre o serviço, disse que normalmente os mineradores não gostam de quem faz esse tipo de serviço, mas que o patrão recompensa bem seus bons empregados.
Alex achava que Black Jack era um indivíduo quieto, nunca imaginou que alguém com aquele jeitão de "não mexa comigo" pudesse gostar tanto de falar, mas ele foi o percurso inteiro conversando com ela, perguntando sobre locais que ela tinha visitado, pessoas que tinha caçado, falando também sobre sua história, da sua criação entre escravos no sul e o trabalho que teve nas ferrovias até chegar em Devil1s Throat, a viagem é mais rápida enquanto se converssa dizia ele. Também perguntou à Alex se ela já havia visto alguma vez uma mina de ghost rock antes, Alex disse que não, e queria saber por que todo minerador levava um pássaro em uma gaiola, Black Jack explicou que era necessário, se a mina tivesse algum tipo de envenenamento os passaros morreriam antes e daria tempo de tratar os mineradores.
 Ao chegar na área da mina percebeu por que os receios de Black Jack.
Era totalmente diferente de qualquer mina que Alex já havia visto.


As pedras na área da mina eram diferentes, as estalactites na caverna pareciam dentes que iam desde a entrada até o fundo da caverna, buracos de ar próximo as entradas também contribuiam pra cena  macabra, dando a impressão de que acima daquela boca gigante tivesse narinas e delas saiam aquela fumaça cinzenta  fantasmagórica e um leve lamúrio que sempre marcava a presença da rocha sendo queimada.
As cavernas parecia engolir as pessoas, recebiam carrinhos empurrados por mineradores e carregados com rochas, parecia que a qualquer momento aquela boca poderia se fechar e devorar todos os mineradores que estavama ali.
Se nós vivemos na garganta, essa é a boca. - disse Black Jack.
Alex sabia que seria um trabalho difícil, mas nessas horas pensava mesmo era no pagamento.

2009-10-22

Enquanto isso... na Cidade Velha

Enquanto Alex e Jymmi transitavam pelas mesas de jogo de Devil's Trhoat Rivereye passeava pela cidade com a Xerife Sun. Depois de uma janta no fogo-de-chão a Xerife saiu pra sua ronda e Rivereye ficou a sós com seus fantasma (quase que literalmente).
Foi então que veio o grito, Rivereye se concentrou tentando descobrir de onde vinha o som e um segundo grito cortou o ar. Ainda mais aflito com quem estaria em perigo, Rivereye se levantou e começou a caminhar tentando achar a origem do som, um terceiro grito e ele identificou de onde vinha, da cidade do outro lado dos trilhos, aquela abandonada e sombria. Sem muito refletir, Ryvereye pegou sua arma e sai na direção da Cidade Velha, os gritos não paravam. Seguiu avançando, atravessou os trilhos e chegou até a entrada da Cidade Velha.
Optando por não entrar pela rua principal Ryvereye seguiu por uma rua lateral, a cidade tinha um aspecto totalmente decrépito, prédios abandonados, janelas quebradas, placas caídas, parecia que ela havia sido abandonada a anos, ainda havia uma neblina espaça, os lamúrios da ghost rock queimada se mantinham, o céu acinzentado da fumaça cobria a lua e os gritos continuavam cortando o ar. Ele avançou a primeira quadra, foi quando começou a escutar outros sons, algumas coisas arranham as paredes das casas aparentemente vazias. - Ratos. - pensou Rivereye.
Foi quando ele ouviu mais um grito, olhou pra uma janela procurando a origem e deu de cara com um par de olhos vermelhos fitando-o, começou a se aproximar da criatura, tentando identificar o que seria aquilo. Foi quando subitamente a criatura colocou a cabeça pra fora da janela.
Rivereye mal conseguiu ver o que era, seu coração disparou, um pânico súbito tomou conta de seu corpo, ele não sabia se eram os olhos, ou a boca enorme pra uma criatura não tão grande, ou se seria as garras arranhando a madeira da janela. O medo era enorme, e ele só pensou em sair dali o mais rápido o possível, correu como se o próprio demônio estivesse ao seu encalço, quando chegou ao seu acampamento na Cidade Nova, sentia seu coração pulando na boca, as mãos tremiam, tentou se acalmar, por um tempo sem sucesso.
Quando finalmente se sentiu mais calmo começou a bolar o que faria no dia seguinte... uma daquelas criaturas acabariam caindo em suas armadilhas.


2009-10-17

NOTÍCIAS

Assalto a trem é impedido 
com bravura

Na tarde de ontem um assalto ao trem que vinha de Denver à Devil's Throat foi impedido pela audaciosa ação de cinco integrantes que ocupavam o trem.
Segundo relatos dos passageiros o trem foi atacado por cerca de 30 bandoleiros e teve seu ataque rechaçado graças aos esforços deste mesmos passageiros. Eles eram Alex Stone, o Incrivél Jymmi Jones, Rivereye, Nessa Eysenstein e Barry Gwan e lutaram contra pistoleiros armados a cavalo e a vagões a vapor.
Os viajantes afirmam que o ataque começou a alguns quilômetros da cidade, e que os atacantes vieram com velocidade e força pra cima do trem, mas não esperavam que este estaria muito bem protegido por gatilhos agéis e certeiros.  O sr. Barry foi seriamente alvejado, mas já encontra-se sobre cos cuidados do doutor Bellmont, os outros passageiros sofreram alguns ferimentos menores e já transitam pela cidade.
Para aqueles que quiserem ouvir a história dos próprios participantes, a srta. Alex e o Incrível Jymmi estão alojados no hotel do Czar do Oeste, o sr Rivereye encontra-se acampado ao lado da cadeia e a srta Nessa está na Loja de Inventos Eysenstein.
Questionados sobre seus motivos de estarem na cidade os heróis do trem disseram que vieram aproveitar as oportunidades e contribuir para o crescimento da cidade, srta Nessa afirma que em breve os Eysenstein estarão abrindo um banco na cidade, para garantir a segurança dos bens de nossos cidadãos.
A carga foi levada para o correio local e de lá vai ser encaminhada aos seus respectivos donos, mas, segundo relatos, os bandidos pareciam interessados em uma única carga. Para mais detalhes sobre a carga veja matéria abaixo.
Esperamos só que os bandoleiros não estejam entre os honestos cidadãos de nossa cidade e que este evento tenha sido isolado, e que a lei de nossa cidade tome providencias pra encontrar esse Bando dos Diabos.

Procurando facilidade em sua vida, eficiência e segurança? Venha até a Loja de Inventos Eysenstein e descubra as maravilhas que a Smith & Robarts faz para trazer segurança e praticidade a sua vida.
Loja de Inventos Eysenstein, a única da cidade a ter o catalogo Smith & Robarts.
Você não vai querer atravessar os trilhos pra adquirir seus inventos, vai?
Aproveite a nossa promoção de detectores de ghost rock.

2009-10-15

Uma nova mão

Assim que chegam a Devil's Throut nossos heróis começam a encontrar alguns personegens ilustres da cidades.
 Esta parece ser uma mão simples, mas merece muita atenção.



Devon Might, K - O "dono" de Devil's Throut, simplesmente por que detem grande parte da mina de gosth rock da região, ou por ser o morador mais antigo da cidade? Dono do Golden Flower, uma casa de poucas mesas de jogo, mas muitas moças para distrair os mineradores.

Sheryl Mevill, Q -  A principal flor do estabelecimento de Devon, atenta aos transitos da cidade e confidente de vários mineradores da região.


Silver Sun, Q ♣ - A xerife da cidade, uma remanescente de Mesa Verde, aparentemente uma mulher serena, mas que consegue , com muito esforço, manter os animos dos mineradores controlados.

Doutor Terry "Doc. Bell" Bellmont, J ♣ - O médico da cidade, vindo do sul, Doc Bell passa a maior parte do seu tempo cuidando dos enfermos. Indivíduo reservado e misterioso, anda sempre alinhado e, raramente é visto com alguma dama.

Peter "Pete" Gadling, 8 ♣ - O dono, editor, repórter e vendedor do Devil's News, o jornal da cidade. Pete é um indivíduo agitado e curioso, com uma séria dificuldade de manter a boca fechada. Já viu muito acontecer, mas recentemente anda preocupado com a saúde mental de sua esposa.

Bem vindos a Devil's Throat

Finalmente nossos heróis chegaram a Devil's Throat, depois de tentativas de assalto ao trem, tiroteios, objetos flutuantes e fantasmas irritantes.
Logo na estação de trem nosso trio acaba sendo recebidos pela Xerife e alguns outros integrantes da cidade. Depois de uma conversa sobre o assalto Jymmi e Alex se encaminham para a cidade, enquanto Rivereye opta por ficar com a Xerife e observar o vagão.
A primeira visão da cidade deixa Alex e Jymmi satisfeitos, apesar de suja e mal cuidada, Devil's Throat é um otimo exemplo de uma cidade de mineradores; vários homens transitam pela rua principal, mal-trapilhos, mas com algumas pepitas e ghost rocks nos bolsos, algumas moças oferecendo seus serviços aos mineradores, ou seja, pouca coisa a se fazer, muitos negócios a se explorar.
Já do outro lado da linha do trem a visão assusta a ideia de prosperidade, o que parece ser uma cidade vantasma fica a apenas uma centena de metros da estação de trem.
Um cenário lúgubre, coberto pela sombra da fumaça e os lamúrios da Gosth Rock queimada. Os três heróis, quando vêem aquilo percebem que terão problemas no futuro.

2009-10-08

Wat'a hell?



Enquanto Alex -com muita virilidade - e Rivereye tentavam lidar com o ferimento a bala de Alex no vagão de passageiros, Jymmi estava envolto com a caixa que os bandidos tentaram levar em um dos vagões de carga.
Jymmi ficou olhando pra caixa curioso sobre seu conteúdo, quando finalmente resolveu tentar fazer alguma coisa. A princípio tentou olhar pela fresta que Ryvereye havia aberto nela, sem querer, afinal foi a caixa que se meteu no caminho do seu tomahawk. Quando colocou as mãos na caixa, percebeu que o cadeado havia sido comprometido pelo tomahawk, Jymmi sorriu, ia ser mais fácil do que imaginou, retirou cuidadosamente o cadeado e abriu lentamente a caixa, quando se deparou com aquilo.
Não importa o que Jymmi esperava ver dentro da caixa, aquilo com certeza não estava na sua lista de opções, na verdade ele não conseguia nem entender o que era aquilo, provavelmente algum invento, ou parte deste. Olhou pra quem aquela carga ia... Madeleyne Louise Stephenson, não ajudou muito também pensou Jymmi. Sem ter muito o que fazer guardou o objeto na caixa, esperando que as respostas viessem mais tarde.