2009-10-22

Enquanto isso... na Cidade Velha

Enquanto Alex e Jymmi transitavam pelas mesas de jogo de Devil's Trhoat Rivereye passeava pela cidade com a Xerife Sun. Depois de uma janta no fogo-de-chão a Xerife saiu pra sua ronda e Rivereye ficou a sós com seus fantasma (quase que literalmente).
Foi então que veio o grito, Rivereye se concentrou tentando descobrir de onde vinha o som e um segundo grito cortou o ar. Ainda mais aflito com quem estaria em perigo, Rivereye se levantou e começou a caminhar tentando achar a origem do som, um terceiro grito e ele identificou de onde vinha, da cidade do outro lado dos trilhos, aquela abandonada e sombria. Sem muito refletir, Ryvereye pegou sua arma e sai na direção da Cidade Velha, os gritos não paravam. Seguiu avançando, atravessou os trilhos e chegou até a entrada da Cidade Velha.
Optando por não entrar pela rua principal Ryvereye seguiu por uma rua lateral, a cidade tinha um aspecto totalmente decrépito, prédios abandonados, janelas quebradas, placas caídas, parecia que ela havia sido abandonada a anos, ainda havia uma neblina espaça, os lamúrios da ghost rock queimada se mantinham, o céu acinzentado da fumaça cobria a lua e os gritos continuavam cortando o ar. Ele avançou a primeira quadra, foi quando começou a escutar outros sons, algumas coisas arranham as paredes das casas aparentemente vazias. - Ratos. - pensou Rivereye.
Foi quando ele ouviu mais um grito, olhou pra uma janela procurando a origem e deu de cara com um par de olhos vermelhos fitando-o, começou a se aproximar da criatura, tentando identificar o que seria aquilo. Foi quando subitamente a criatura colocou a cabeça pra fora da janela.
Rivereye mal conseguiu ver o que era, seu coração disparou, um pânico súbito tomou conta de seu corpo, ele não sabia se eram os olhos, ou a boca enorme pra uma criatura não tão grande, ou se seria as garras arranhando a madeira da janela. O medo era enorme, e ele só pensou em sair dali o mais rápido o possível, correu como se o próprio demônio estivesse ao seu encalço, quando chegou ao seu acampamento na Cidade Nova, sentia seu coração pulando na boca, as mãos tremiam, tentou se acalmar, por um tempo sem sucesso.
Quando finalmente se sentiu mais calmo começou a bolar o que faria no dia seguinte... uma daquelas criaturas acabariam caindo em suas armadilhas.


2 comentários:

Ju Blasina disse...

Imagem ótima! Medonha, mas ótima! O melhor da "medonhice" (e pode acabar servindo para outros fins, tem cara de Brumas!)

Carlinhos disse...

Gostei também... O legal é que o Jairo está se dando bem na escolha das ilustrações... Parabéns

Postar um comentário

Obrigado por participar.