2009-11-22

Pandemônio na oficina - parte 3

O tiroteio começou de dentro da oficina pra fora, o reverendo Gary gritou um alerta as pessoas que estavam do lado de fora e as balas começaram a voar, a gatling cuspia com fúria os projéteis e eles rompiam a madeira das paredes e faziam da pequena oficina um campo de guerra.
Os heróis do lado de fora se abaixaram tentando se proteger, o reverendo se encolheu dentro da sua rede e os dois gremlins dentro da gatling gargalhavam enquanto criavam alvoroço no recinto.
Alex empurrou a porta e a xerife começou a se esgueirar pra dentro da sala, tinha nas mãos um pequeno ramo de ervas e enquanto se arrastava tentava se concentrar numa canção de infância convocava os espíritos em busca de auxílio, sabia que aquelas criaturas ficariam escondidas no meio do caminho, entre os hunting grounds e o mundo físico e conhecia o ritual necessário para trazê-los ao mundo físico e assim enfrentá-los frente a frente.
Riverey se jogou pela janela, quando viu a xerife entrando não pensou duas vezes, sabia que não podia deixá-la sozinha e em momentos de euforia Rivereye agia por instinto, se jogava de cabeça e não pensava muito nas consequências.
Alex entrou logo atrás da xerife, enquanto a xerife se arrastava o mais pro centro da sala possível Alex se manteve perto da porta, a principio esquivava das balas, mas já sacava o chicote e buscava um bom ângulo pra tentar laçar a gatling.
Enquanto isso Jimmy entrava sorrateiramente na sala, tentando dar cobertura ao resto do grupo, carregava um porrete na mão e tinha a sua mente engatilhada pensando em magias que seriam úteis naquele momento, passou na rente da xerife afim de deixar ela protegida enquanto o feitiço era conjurado.
Os gremlins corriam pela oficina, dois se mantinham na gatling, um pequeno grupo corria pela teia elétrica que ficava fixado no teto e nas paredes da oficina, era uma teia que a doutora usava junto a um para raio e um dínamo para ter outro tipo de energia em casa, várias chuvas haviam ocorrido desde que a casa fora abandonada e o dínamo se encontrava gordo como um peru na véspera de natal de tanta energia. Um outro grupo correu até a frente da casa em busca do carro-serra que estava em exposição na oficina.O resto deles esperavam alvoroçados pelo banquete que aquilo prometia.


O grupo agiu muito rápido, parecia que estavam ficando cada vez mais entrosados, Rivereye se dedicou a soltar o homem preso na rede, preparando-se para jogar sua machadinha em direção a corda que suportava a rede, a gatling cuspiu balas, acertando Rivereye e a Alex, ela de raspão ele já parecia ser um ferimento mais sério, mas Rivereye buscou forças e conseguiu um arremesso perfeito, rompendo a corda em apenas uma tentativa.

O chicote de Alex serpenteou o ar na direção da gatling, se enroscou na arma como uma jibóia em sua presa, Alex forçava pra arma mudar os alvos, tentava fazer ela disparar pra cima. Os gremlins na arma lutavam contra a mulher, mas ela era muito mais forte que eles, apesar de serem dois contra um, eles continuavam disparando na tentativa do própria arma auxiliar em sua soltura.
Jimmy andava pela sala tentando fugir das balas da melhor forma que podia, ia rente a parede enquanto a xerife vinha entoando uma antiga canção e balançando as ervas, ela tentava fazer o possível pra se manter concentrada na magia mesmo dentro daquele pandemônio que havia se formado ela tentava maner o foco.
Os gremlins viram Jimmy se arrastando próximo a parede e resolveram agir contra ele, os que usavam a teia elétrica da xerife começaram a desgarregar pequenos choques pelos fios que corriam pela parede a qual Jimmy estava encostado, o grupo que havia ido buscar o carro-serra já havia conseguido liga-lo e agora entravam na sala.
Aceleravam o máximo que podiam enquanto iam pra cima de Jimmy.

1 comentários:

Ju Blasina disse...

Lembrando que, o Jimmy (antes de sumir, feito um a 'menininha freak') ajudou Alex e muito a mudar a direção dos tiros!

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